Genesis




Há uma força que só em ti repousa
é inútil cansá-la adormecer cegar
o seu destino. Porque não transige
nem se apazigua.

Alberto Soares, Escrito para a noite, INCM, p.35

11 comentários:

  1. engraçado, sempre pensei na casa como uma arca de noé, e agora tu postas Genesis, essa força do sempre recomeçar é suprema.

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  2. Adoro este poema. Não foi fácil encontrar uma imagem à altura mas acabei por descobrir esta, do Sebastião Salgado, que é extraordinária.
    Muito obrigado, Chris. A imagem da arca sensibilizou-me. Bj.

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  3. A foto é magnífica, não sei se o poema a merece. Embora,do livro,seja um dos que eu mais gosto.Grato.

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  4. Talvez não fique bem escrever isto, mas acho que este é um dos meus «posts» mais felizes. O poema é belíssimo.

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  5. c.a., porque não há-de ficar bem? Parabéns pelo conjunto: poema e foto.
    E aproveito para felicitar o poeta.

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  6. Subscrevo na íntegra o comentário anterior, do MR.

    G. Abrç.
    NBJ

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  7. O poema é bonito e a fotografia é fantástica.

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  8. O poema fez-me recordar palavras célebres de Camus: "Au milieu de l'hiver, j'ai découvert en moi un invincible été".
    Construíu uma boa "parceria", sem dúvida. Gosto muito de Sebastião Salgado.

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  9. Pela parte que me toca, muito obrigado MJFalcão, MR, NanBanJin e Ana. Ainda bem que gostaram!

    Para Sara: O que diz faz todo o sentido, mas se não fosse o seu comentário eu não tinha, sequer, dado conta... Passo a explicar: O post que me tornou leitor diário do «Arpose» (encontra o link na barra lateral direita sob a epígrafe «outras casas» ) foi este :
    http://arpose.blogspot.com/2010/01/nos-50-anos-da-morte-de-albert-camus.html
    O "L'Été" foi a «afinidade inicial», a «porta de entrada» que me conduziu até à poesia de Alberto Soares (APS).
    Curiosamente, a frase que cita consta do excerto que, para mim, tem especial significado, e por isso transcrevi para aqui:
    http://acasaimprovavel.blogspot.com/2010/01/lete-invincible.html
    E o "L'Été" do Camus tem tudo a ver com a fotografia do Sebastião Salgado.
    Ou seja, há um fio a ligar tudo, de que não me tinha, ainda, apercebido. Foi muito arguta a sua observação. Muito grato!

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  10. Li pela primeira vez a frase de Camus numa tese de doutoramento que consultei. Era a frase de abertura da tese e achei-a desde logo soberba. A leitura da sua transcrição permitiu que a frase surgisse no seu contexto original, ganhando um novo sentido.
    Eu é que agradeço!

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