Albatroz

Frente à janela o velho marinheiro
Sonha com baleias que navegam pela alma
E que o seu olho feroz não arpoou.
O seu coração é na verdade um único
Cemitério marinho. Não o do poema.
O que viaja nessa pequena vaga
Que lhe circula, lentamente, pela face.

Ómar Ortiz,
tradução de Alberto Soares, (surripiado aqui)



5 comentários:

  1. Saúde-se o regresso. E "remake" - que ficou enriquecido, pelo movimento, ritmo e beleza.

    ResponderEliminar
  2. Obrigada, APS. É sempre bom encontrá-lo aqui.

    ResponderEliminar
  3. Lindo! O poema, as imagens do vídeo e...a música!
    Fez-me bem...
    Um beijo
    o falcão

    ResponderEliminar
  4. Este, para mim, é um «post» muito especial. Ainda bem que gostou, MJ Falcão. Um beijo

    ResponderEliminar