Mostrar mensagens com a etiqueta Sylvie Guillem. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Sylvie Guillem. Mostrar todas as mensagens

26/05/11

Depois da noite

Olhos de maio rios muito claros
trazendo soltos seixos de um cinzento
que em breve se mistura de silêncio
brando. É tarde pra movê-los

do meu rosto ao teu que trouxe dedos
desprendê-lo da minha boca ébria
que a dizer-te se liberta a pouco e pouco
esta alegria. Fosse haver

depois da noite um dia sucessivo
não feito mais do que se permitir
ser tudo para nós e não mover-se
nunca o sentimento de deixar-te

sendo completo porque não termina
todo o amor que fica por fazer. 

Alberto Soares, Escrito para a noite, INCM, p.44



Pantha rei

  Nenhum homem consegue banhar-se duas vezes no mesmo rio .  Porque não é o mesmo homem, nem é o mesmo rio. Tudo flui.    Heraclito, em vers...