«O tempo, que às vezes confirma e outras desqualifica, foi desvanecendo em si o ressentimento exasperante que no princípio lhe suscitava a recordação dessa 'velha amizade' ou desse 'amor postergado'. Com o decorrer dos meses, do compêndio de sensações nefastas que o seu nome lhe produzia, apenas sobreviveu um sabor amargo. Depois, reconsiderando a questão, acrescentou que certos laços respiram por necessidade. Eram de maior valor as cartas que a consagração do encontro, e era mais importante o augúrio amoroso que a convertação real do vínculo.»
O tempo narra-se e a prova está na escrita do Rui, exímio nessa narração. E este é um grande livro, mas eu sou "suspeita"... :))))
ResponderEliminarTSC
Não é uma leitura fácil, mas a escrita é um portento e só isso é mais que suficiente para se recomendar a leitura.
ResponderEliminarE se reconhecer isto é «suspeito», então já somos dois a ficar na lista... :-)))))
Esse é um grande livro de escrita alucinante.
ResponderEliminarLi-o num ápice, num sorvo, quase sem respirar.
É um grande livro, sem dúvida, nisso estamos de acordo, mas não consigo lê-lo dessa maneira. Acho que cada leitor é um caso... :-)
ResponderEliminarSó me resta agradecer a menção. Ainda bem que gostou do livro.
ResponderEliminarBom ano. Um abraço, RH
Este leitor é que agradece ao Autor o prazer da leitura. Gosto mesmo do livro, sim. Vou querer ler os outros dois, e fico à espera do próximo, claro.
ResponderEliminarBom ano também para si. Um abraço
Vou querer, não, QUERO ! :-)
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