21/04/13

6 motivos para 1 cenário

O melro negro que, do mármore branco, vai para a chaminé.
Uma leitosa neblina sobre o rio.
A gaivota sobrevoando, alta.
Um fiozinho de música que vai pela manhã, como uma voz sem sílabas.
Alguém que se debruça na janela, para ver o rio.
O melro que levanta, em direcção ao dia.


Alberto Soares, aqui

Ofício

  Armazenar sofrimento. Distribuí-lo depois Límpido.   António Osório , "Antologia Poética", Quetzal Editores, 1994, p.69