Mostrar mensagens com a etiqueta Patrick Delcroix. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Patrick Delcroix. Mostrar todas as mensagens

01/11/10

Senhor

Senhor se da tua pura justiça
Nascem os monstros que em minha roda eu vejo
É porque alguém te venceu ou desviou
Em não sei que penumbra os teus caminhos

Foram talvez os anjos revoltados.
Muito tempo antes de eu ter vindo
Já se tinha a tua obra dividido

E em vão eu busco a tua face antiga
És sempre um deus que nunca tem um rosto

Por muito que eu te chame e te persiga.

Sophia de Mello Breyner Andresen, Obra Poética I, Círculo de Leitores, p.285



Patrick Delcroix, Cherché, trouvé, perdu, Cisne Negro Dance Company

Tudo flui

«Para quem entrar no mesmo rio, outras são as águas que correm por ele.» (frg.12 Diels-Kranz) Heraclito , "Hélade - Antologia da Cultur...