28/08/11

Albatroz

Frente à janela o velho marinheiro
Sonha com baleias que navegam pela alma
E que o seu olho feroz não arpoou.
O seu coração é na verdade um único
Cemitério marinho. Não o do poema.
O que viaja nessa pequena vaga
Que lhe circula, lentamente, pela face.

Ómar Ortiz,
tradução de Alberto Soares, (surripiado aqui)



A mão invisível do vento roça por cima das ervas. [ À la manière de A. Caeiro ]

A mão  A  A mão invisível do vento roça por cima das ervas. Quando se solta, saltam nos intervalos do verde Papoilas rubras, amarelos malmeq...