Tome-se um homem
Feito de nada, como nós,
E em tamanho natural.
Embeba-se-lhe a carne,
Lentamente,
Duma certeza aguda, irracional,
Intensa como o ódio ou como a fome.
Depois, perto do fim,
Agite-se um pendão
E toque-se um clarim.
Serve-se morto.
[Reinaldo Ferreira, «Nunca Mais é Sábado - Antologia de Poesia Moçambicana», org. e prefácio de Nelson Saúte, Dom Quixote, p.119]
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Eu tenho esse texto no «Palavra em punho - Antologia poética da Resistência, de Fernando ao 25 de Abril», organizada por José Fanha. Esse texto está na p.131.
ResponderEliminarHá uns anos fiz um texto sobre ele, que anda "tresmalhado" num blog morto que tive. Aqui: http://sol.sapo.pt/blogs/leituras/archive/2008/04/21/_AB00_De-palavra-em-punho_BB00_-contra-a-morda_E700_a.aspx
Abraço.
T.
:-)
ResponderEliminarAbraço
escrevi de "Fernando ao 25 de Abril", devia ter escrito "de Fernando Pessoa... " arghhh :(
ResponderEliminarCurioso, o «Pessoa» não estava lá e eu nem dei por isso.O cérebro tem coisas...
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