Voz agreste, e aos arranques, esta de Sartre. É interessante, e a propósito de "l'enfer..." (oxalá não apareça, outra vez, alguma voz, vinda da "sacristia"...)conhecer a relação de amizade entre Sartre e Camus, que se deteriora, rapidamente, após a publicação de "L'Homme Révolté"(1952). Ao facto não estará, se calhar,totalmente alheia a tentativa de aproximação de "Castor"(Simone de Beauvoir)a Camus que a rejeitou...E, aí, se aplicaria, talvez com propriedade, o "L'enfer c'est les autres", deste ainda-Gémeos, mas na cúspide já de Caranguejo. Contra o Escorpião Camus. Em desabono dos fanáticos de astrologia - que eu não sou, embora possa parecer - o "nocturno" é Sartre e o luminoso e "diurno", Camus: pelos signos de cada um, devia ser o contrário. Faço votos para que não me caiam em cima alguns pingos de água benta, vinda da "sacristia"... Grande testamento!... Um bom dia para si, c. a., e parabéns, uma vez mais por esta descoberta!
A referência à frase de Sartre não deixou de ter uma intenção levemente provocatória, considerando que também não faço essa apologia. Infelizmente, o meu domínio do francês é insuficiente para compreender as palavras de Sartre. A influência anglófona traz estas limitações. Votos de um bom fim-de-semana!
Voz agreste, e aos arranques, esta de Sartre. É interessante, e a propósito de "l'enfer..." (oxalá não apareça, outra vez, alguma voz, vinda da "sacristia"...)conhecer a relação de amizade entre Sartre e Camus, que se deteriora, rapidamente, após a publicação de "L'Homme Révolté"(1952). Ao facto não estará, se calhar,totalmente alheia a tentativa de aproximação de "Castor"(Simone de Beauvoir)a Camus que a rejeitou...E, aí, se aplicaria, talvez com propriedade, o "L'enfer c'est les autres", deste ainda-Gémeos, mas na cúspide já de Caranguejo. Contra o Escorpião Camus. Em desabono dos fanáticos de astrologia - que eu não sou, embora possa parecer - o "nocturno" é Sartre e o luminoso e "diurno", Camus: pelos signos de cada um, devia ser o contrário.
ResponderEliminarFaço votos para que não me caiam em cima alguns pingos de água benta, vinda da "sacristia"...
Grande testamento!...
Um bom dia para si, c. a., e parabéns, uma vez mais por esta descoberta!
Obrigado, APS.
ResponderEliminarAbsolutamente de acordo: Camus é o luminoso, Sartre é o «escuro», o «retorcido». Também prefiro, de longe, o primeiro.
A referência à frase de Sartre não deixou de ter uma intenção levemente provocatória, considerando que também não faço essa apologia.
ResponderEliminarInfelizmente, o meu domínio do francês é insuficiente para compreender as palavras de Sartre. A influência anglófona traz estas limitações.
Votos de um bom fim-de-semana!
E ainda bem que «provocou». A lembrança foi pertinente. Faltava-me esse ângulo...
ResponderEliminarBom fim de semana também para si e «provoque» sempre! :-)