Groping back to bed after a piss
I part thick curtains, and am startled by
The rapid clouds, the moon's cleanliness.
Four o'clock: wedge-shadowed gardens lie
Under a cavernous, a wind-picked sky.
There's something laughable about this,
The way the moon dashes trough clouds that blow
Loosely as cannon-smoke to stand apart
(Stone-coloured light sharpening the roofs below)
High and preposterous and separate -
Lozenge of love! Medallion of art!
O wolves of memory! Immensements! No,
One shivers slightly, looking up there.
The hardness and the brigntness and the plain
Far-reaching singleness of that wide stare
Is a reminder of the strength and pain
Of being young; that it can't come again,
But is for others undiminished somewhere.
I part thick curtains, and am startled by
The rapid clouds, the moon's cleanliness.
Four o'clock: wedge-shadowed gardens lie
Under a cavernous, a wind-picked sky.
There's something laughable about this,
The way the moon dashes trough clouds that blow
Loosely as cannon-smoke to stand apart
(Stone-coloured light sharpening the roofs below)
High and preposterous and separate -
Lozenge of love! Medallion of art!
O wolves of memory! Immensements! No,
One shivers slightly, looking up there.
The hardness and the brigntness and the plain
Far-reaching singleness of that wide stare
Is a reminder of the strength and pain
Of being young; that it can't come again,
But is for others undiminished somewhere.
Philip Larkin, Sad Steps, in dark matter poems of space,
selecção de Maurice Riordan e Jocelyn Bell Burnell, Ed. Fundação Calouste Gulbenkian, p.65
Várias convergências no seu poste, c. a.,que julgo ter percebido. Até a horária...
ResponderEliminarGostei muito.
Até por uma inesperada coincidência pessoal: é que eu tenho uma gravata antiga, de seda, igualzinha à do Miles Davis, e de que gosto muito.
Grato, APS. As minhas últimas leituras no «Arpose» fizeram-me pensar que talvez gostasse deste... Só não previ a coincidência da gravata. Fico cheio de inveja. É uma bela gravata! :-)
ResponderEliminarTenho apenas um livro de Philip Larkin, "Janelas Altas", dos Livros Cotovia. E gosto dos poemas desse livro.
ResponderEliminarObrigado, Analima, não sabia que está publicado em Portugal. O que acima transcrevo consta de uma colectânea, editada pela Gulbenkian, julgo que a propósito de uma exposição.
ResponderEliminarEste, que eu tenho, é também uma colectânea mas assim publicada, de início. Uma edição bilingue com tradução de Rui Carvalho Homem, que escreve também uma interessante introdução. Um destes dias deixo um poema nos dias...
ResponderEliminarParabens por esta magnifica edificação e por tudo quanto ela representa.
ResponderEliminarAbraço
Gosto imenso do Miles Davis a tristeza do trompete liga bem com a tristeza do poema. Não conheço Larkin. :)
ResponderEliminarObrigado, Carlos Ramos. Volte sempre!
ResponderEliminarAbraço
Obrigado, Ana. Já somos dois :-)
Não sou grande fã de Larkin, mas só li esse livro publicado pela Cotovia e uma antologia do Joaquim Manuel Magalhães. Se calhar devia ler mais, mas a poesia dele não é fácil e o meu inglês não é nenhum primor.
ResponderEliminarGostei deste poema que escolheu.
Quanto a Miles Davis, é um dos maiores. Adoro!
Obrigado, MR. Como referi mais acima, de Larkin só conheço o que encontrei nesta colectânea e gostei deste poema, precisamente por não ser difícil e por causa das limitações do meu inglês. E sim, Miles Davis é um dos maiores e este disco em particular é absolutamente fora de série!
ResponderEliminarFantástico o Miles Davis!
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