a escrita é a minha primeira morada de silêncio
a segunda irrompe do corpo movendo-se por trás das palavras
extensas praias vazias onde o mar nunca chegou
deserto onde os dedos murmuram o último crime
escrever-te continuamente... areia e mais areia
construindo no sangue altíssimas paredes de nada
(...)
"A luz afoga-se no silêncio destes lugares desertos. Um mergulhão em voo picado entra numa onda".
ResponderEliminarAl Berto, "O Anjo Mudo",Lisboa: Assírio & Alvim,p.37.
O trecho que colocou e o vídeo que escolheu fez-me lembrar deste excerto e deste livro "O Anjo Mudo" de Al Berto.
Gosto muito da melancolia dele, da poesia e da prosa. O Anjo mudo é uma colectânea de pensamentos em prosa poética, na minha perspectiva.
Bom dia!
Boa tarde, Ana! Obrigado. Ainda bem que gostou :-)
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