Luar

Aqui, nada.
O vento levou as palavras.
Só me deixou as mãos cheias
de luar...

Paulo Assim, Celulose, Lugar da Palavra, p.63


4 comentários:

  1. Gosto muito do Arpeggiata, da Pluhar (com quem Vitorino de Almeida, há muito tempo, fez um programa na RTP), do Paulo Assim assim.
    Deixo em contraponto um dístico do Eugénio:
    "Hoje roubei todas as rosas dos jardins
    e cheguei ao pé de ti de mãos vazias."

    ResponderEliminar
  2. Gostei da música e do poema do Eugénio de Andrade.
    Bom fim-de-semana!

    ResponderEliminar
  3. Assim não vale, APS! Eugénio de Andrade é «concorrência desleal» para o Paulo... :-)))))
    A Arpeggiata foi uma descoberta recente. Creio que estiveram por cá há pouco tempo, não fazia ideia que tinham feito esse programa com o Vitorino de Almeida.

    Concordo, miss Tolstoi. A música é magnífica, e estas «jacaras» são deliciosamente mediterrânicas. Lembram-me as noites de verão algarvias, o alívio do fresco, a beleza dos terraços ao luar... :-)
    Um óptimo fim de semana para si também!

    ResponderEliminar
  4. Gostei do Arpeggiata. :)
    Não desgostei do poema. :)

    ResponderEliminar