Já que ninguém nos lê, confesso-lhe: não vivo sem a poesia: se estou uma semana sem andar no interior daquelas palavras, fico bloqueada na escrita. Neste momento tenho 7 romances para analisar,um livro de contos e, tinha de ser, incluí dois de poesia(o "Pneuma" de Patraquim e "O Amante Japonês" de Armando da Silva Carvalho). Além de ter na mesa, em poesia, o "Trabalhar cansa" de Cesare Pavese e vários livros de José Agostinho Baptista sobre quem quero fazer um texto. Ah...e como estou à espera do lançamento do "Blackpot", pela Assírio, o original de Dinis Machado que há um ano anda a agitar as águas, estou a reler o "Reduto Quase Final" reeditado há pouco pela Quetzal, pois tenho escrito sobre todos os recentes relançamentos Dennis Mcshade, mas isso já sabe :-)
A poesia para mim é como a ópera: ou amo ou odeio, não tem meio termo. Por isso as minhas leituras são erráticas. Se não consigo sentir «o duende» [F.G. Lorca] não me prende. A minha relação com a prosa é mais fácil, ainda que tenha evoluído, como tudo na vida. Há uns anos talvez não conseguisse ler o Ruben A. ou a Clarice Lispector. Ou até a Irene Lisboa, que no início «arranha» um pouco no «ouvido», como as músicas do Stravinsky, que é preciso ouvir bem para conseguir perceber que são melódicas.
Se gosta assim de poesia estou certo que vai gostar do Ruben A. [a Assírio, pois... :-) ]
Há pouco estive a passar os olhos pelos seus posts sobre poesia [para este efeito as «etiquetas» dão muito jeito]. É minha intenção voltar a eles com mais vagar. O facto de citar os textos comentados ajuda, e é uma das razões porque gosto muito de lê-la. Obrigado por mais estas dicas e, acima de tudo, pela presença amiga. Um abraço
Este poema é uma pérola. E eu não o conhecia.
ResponderEliminarObrigada
TSC
Eu também não o conhecia. Encontrei-o ontem.
ResponderEliminarDe poesia conheço muito muito pouco, só mesmo o «obrigatório».
Obrigado digo eu :-)
Abraço
Já que ninguém nos lê, confesso-lhe: não vivo sem a poesia: se estou uma semana sem andar no interior daquelas palavras, fico bloqueada na escrita. Neste momento tenho 7 romances para analisar,um livro de contos e, tinha de ser, incluí dois de poesia(o "Pneuma" de Patraquim e "O Amante Japonês" de Armando da Silva Carvalho). Além de ter na mesa, em poesia, o "Trabalhar cansa" de Cesare Pavese e vários livros de José Agostinho Baptista sobre quem quero fazer um texto.
ResponderEliminarAh...e como estou à espera do lançamento do "Blackpot", pela Assírio, o original de Dinis Machado que há um ano anda a agitar as águas, estou a reler o "Reduto Quase Final" reeditado há pouco pela Quetzal, pois tenho escrito sobre todos os recentes relançamentos Dennis Mcshade, mas isso já sabe :-)
E amanhã vou à Assírio....
Pois.
A poesia para mim é como a ópera: ou amo ou odeio, não tem meio termo. Por isso as minhas leituras são erráticas. Se não consigo sentir «o duende» [F.G. Lorca] não me prende.
ResponderEliminarA minha relação com a prosa é mais fácil, ainda que tenha evoluído, como tudo na vida. Há uns anos talvez não conseguisse ler o Ruben A. ou a Clarice Lispector. Ou até a Irene Lisboa, que no início «arranha» um pouco no «ouvido», como as músicas do Stravinsky, que é preciso ouvir bem para conseguir perceber que são melódicas.
Se gosta assim de poesia estou certo que vai gostar do Ruben A. [a Assírio, pois... :-) ]
Há pouco estive a passar os olhos pelos seus posts sobre poesia [para este efeito as «etiquetas» dão muito jeito]. É minha intenção voltar a eles com mais vagar. O facto de citar os textos comentados ajuda, e é uma das razões porque gosto muito de lê-la. Obrigado por mais estas dicas e, acima de tudo, pela presença amiga.
Um abraço