Liberta o coração para razões que prolongam o desejo de viver. Quem não se encoleriza acaba por pedir socorro por meio de doenças, obsessões e livros de viagens.
Agustina Bessa-Luís, Dicionário Imperfeito, Guimarães Editores, p.53
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Devo agradecer, primeiro, a ária de Farnace que é uma ópera que não conhecia. Aprecio bastante Vivaldi porque gosto muito de falsetes e ele utilizou-os. As quatro Estações são magníficas porque Vivaldi coloca a paixão nos "allegro (non molto)" e tristeza nos "adágio",é virtuoso, enfim, gostei bastante que me fez lembrar os bons silêncios. Ontem, achei demasiado belo para comentar.
ResponderEliminarHoje, surprende-me com Alice no País das Maravilhas que é para mim muito especcial. A viagem ao mundo dos sonhos, dos possíveis e dos prováveis, do caos e ordem que se procuram nos números.
A rematar tem a frase de Agustina que tem a sapiência das mulheres "ancestrais". Os livros de viagens, as obsessões e os arrebatamentos são próprios de quem vive apaixonadamente uma vida solitária. Muitos poetas fazem essas viagens por causa da eterna insatisfação.
Almejar a perfeição, atingir o esplendor leva às viagens e obsessões.
Vou terminar porque já escrevi demais. Cólera é diferente de tudo o que anteriormente disse, cólera está mais próximo da raiva.
Obrigada pela Alice e por Vivaldi.
Um bom dia. :):)
A cólera é uma explosão. Consome-se no acto. A raiva é um sentimento persistente que pode ser até muito silencioso. Julgo que, apesar de tudo, são muito diferentes ... :-)
ResponderEliminarObrigado, Ana. Ainda bem que gostou :-)
Afundou o navio?
ResponderEliminarGostei do texto... boas viagens!
:-))))))))))
ResponderEliminarNão [ainda não] mas resolvi recolher ao porto até ter condições para uma partida com vagar, que me permita largar as velas e aproveitar o vento... Infelizmente tenho estado literalmente «afundado» em obrigações da mais variada natureza, forçado a dispersar-me, e desta forma perco a embalagem... Talvez lá mais para o Verão consiga. Em qualquer caso, fico sensibilizado e grato pelo seu interesse.
Embora eu me tenha despedido da infância, em definitivo (nunca se sabe, com a velhice - diz o grilo do Pinóquio), gostei bastante do seu poste, c. a.. Já saturei um pouco com as máximas da sibila trasmontana: hoje gosto de linguagens mais claras. E, se concordo, inteiramente, com a 1ª parte da segunda frase, acho que os "livros de viagens" estão lá como mero adorno pacóvio nortenho (aqui foi mesmo provocação!).
ResponderEliminarTenho que confessar, meu amigo c. a.,que gosto de piri-piri nalgumas comidas, que gosto imenso de contraditórios, e que os comentários à frase da "Agostinha" estavam a precisar de um bocadinho de sal...
(Não me leve a mal!, Cordialmente,A.S.)
Pelo contrário, gostei muito do seu comentário, APS, porque o que mais aprecio são os contraditórios! :-))))
ResponderEliminarTambém me parece que os livros de viagens são mero adorno. E não vejo razão para a má vontade, é um género literário tão respeitável como outro qualquer, com excelentes livros, aliás.
Infelizmente nos últimos tempos tenho estado impedido de me dedicar à «Casa». A frase de Agustina era o que, na altura, tinha à mão para introduzir o tema e a Rainha de Copas da Disney, para mim a melhor representação que até hoje vi do personagem de Carroll. E o melhor filme, também.
Explicar a razão da escolha do tema seria uma conversa mais longa, impossível de manter aqui...
Grato pela compreensão.
ResponderEliminarEsclareço que também gostei do vídeo. E costumo dizer que é melhor a cólera do que a tristeza - porque é mais positiva, é uma reacção e não um abatimento. Creio que é na Bíblia que se diz que é preciso temer a "cólera dos justos" - parecem-me palavras de sabedoria.
A página está a ficar pesada e isso, sim, é motivo de «cólera». Também não sei se é do meu pc. Mas recomendo que altere para menos o número de posts, para não se tornar tão pesado.
ResponderEliminar:)
Tem razão, Paulo. Vou tentar remediar isso.
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