Há um mês, se tanto, avisara ela o seu amigo de que, em tempo azado, deixaria Macau. E, sem se mostrar surpreendido, Lu respondera que atrás de tempo, tempo vinha, e que nas causas do coração... Desde quando é que o coração se regulava pelo calendário?
Maria Ondina Braga, Nocturno em Macau, Caminho, p.211
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Pantha rei
Nenhum homem consegue banhar-se duas vezes no mesmo rio . Porque não é o mesmo homem, nem é o mesmo rio. Tudo flui. Heraclito, em vers...

-
BY ARTHUR O'SHAUGHNESSY We are the music-makers, And we are the dreamers of dreams, Wandering by lone sea-breakers And sitt...
-
Donald Wolfit, Hamlet , 1936 «Para lá do organizado, do metódico, das horas certas, dos acontecimentos de calendário, das festas com os pr...
-
Aos domingos, iremos ao jardim. Entediados, em grupos familiares, Aos pares, Dando-nos ares De pessoas invulgares, Aos domingos i...
O coração também tem os seus calendários, caro C.a…. e bem mais insidiosos do que o do tempo… ;-D
ResponderEliminarInteiramente de acordo, cara Luísa, o coração tem os seus calendários, e regra geral não coincidem com aqueles que se penduram nas paredes ou constam das nossas agendas... :-)
ResponderEliminarEste livro da Maria Ondina (a meu ver um livro notável) conta uma história em que os «desacertos» de calendários e tempos (e também de modos) são o motor do enredo. E se da história fizessem um filme, creio que esta canção de Brel ficaria lindamente na banda sonora...
Obrigada: este post deu-me de beber. Sedes do coração, concerteza...
ResponderEliminarT.
São as piores... Abraço grande, T.
ResponderEliminarUm exemplo mais de como Cronos e Kairos se distanciam.
ResponderEliminarBom semana!
Obrigado, Sara. Uma óptima semana também para si!
ResponderEliminar