Há um mês, se tanto, avisara ela o seu amigo de que, em tempo azado, deixaria Macau. E, sem se mostrar surpreendido, Lu respondera que atrás de tempo, tempo vinha, e que nas causas do coração... Desde quando é que o coração se regulava pelo calendário?
Maria Ondina Braga, Nocturno em Macau, Caminho, p.211
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O coração também tem os seus calendários, caro C.a…. e bem mais insidiosos do que o do tempo… ;-D
ResponderEliminarInteiramente de acordo, cara Luísa, o coração tem os seus calendários, e regra geral não coincidem com aqueles que se penduram nas paredes ou constam das nossas agendas... :-)
ResponderEliminarEste livro da Maria Ondina (a meu ver um livro notável) conta uma história em que os «desacertos» de calendários e tempos (e também de modos) são o motor do enredo. E se da história fizessem um filme, creio que esta canção de Brel ficaria lindamente na banda sonora...
Obrigada: este post deu-me de beber. Sedes do coração, concerteza...
ResponderEliminarT.
São as piores... Abraço grande, T.
ResponderEliminarUm exemplo mais de como Cronos e Kairos se distanciam.
ResponderEliminarBom semana!
Obrigado, Sara. Uma óptima semana também para si!
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