Atravessamos perigos sem saber.
Abismos.
Condores.
Causas sinistras.
Nos intervalos cíclicos votamos
seguir em frente.
Que fazer, não fazer
nestes compromissos
a que nos entregamos?
Perigos não previstos
surgem nos abismos
da realidade.
Sinistras aves, a verdade simples,
descem abismos
sempre quando somos.
Ruy Cinatti, archeologia ad usum animae,
Editorial Presença, colecção forma, p.34
Gostei muito tanto do poema, como do bailado; e da junção.
ResponderEliminarBom dia!
Muito obrigada, MR e boa noite! :-)
ResponderEliminarConfesso que acho o poema algo sinistro.
ResponderEliminarO gosto pela Teolologia deveria trazer serenidade na procura e o poema não parece nada sereno!
O bailado é belo.
Bom dia!
Creio que está a referir-se a "teologia", Ana, e o título do poema é "teleologia". E não me parece que o poema se refira, propriamente, a um gosto pelo que quer que seja... E boa noite! :-)
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