Um Amigo, é saber onde pousar a mão.
Ter a medida certa de até onde podemos ir, naquilo que dissermos.
Fidelidade de não esquecer a voz. Perdoar com alegria. Sangue da
memória, silêncio partilhado, entendimento cúmplice, confidência de
Outono, adivinhação pressentida, comunhão laica. Percebermos quase tudo. É pensar que seria melhor que a morte nos pudesse atender primeiro.
Alberto Soares, in Arpose