é sempre a mesma curva
cega, neste troço de pedra lascada,
não há como escapar
às primeiras chuvas
ao piso escorregadio dos olhos,
despiste, falésia mortal,
o coração não entende
sinais vermelhos.
cega, neste troço de pedra lascada,
não há como escapar
às primeiras chuvas
ao piso escorregadio dos olhos,
despiste, falésia mortal,
o coração não entende
sinais vermelhos.
Renata Correia Botelho,
in revista Telhados de Vidro nº 2, p. 39, Averno, Lisboa, Maio 2004,
Eu é que lhe agradeço a magia encantatória deste enlace, profundo.
ResponderEliminarLi-o quatro ou cinco vezes, levantei-me, fui buscar um caderninho que por cá tenho e transcrevi-o, ao som da música que cá deixou. Há inícios de dia auspiciosos.
ResponderEliminarMuito obrigada!
Fico feliz. Obrigado meus Amigos.
ResponderEliminarÀs vezes acontece.
ResponderEliminarLindo poema. Tenho memso de encontrar alguma coisa desta Renata Correia Botelho.
Já tinha lido este poema no "as folhas ardem". É muito bonito. Mais um novo valor da poesia que se faz por cá.
ResponderEliminarVale a pena, MR. Eu encontrei hoje e comprei! :-)
ResponderEliminarÉ verdade, Analima. Eu fiz o dois em um: fui ter ao blog quando «googlei» a Renata.
Este poema é mesmo muito lindo. Obrigada!
ResponderEliminarYou're welcome, miss Tolstoi! :-)
ResponderEliminarO poema é lindo!
ResponderEliminar"A curva ... é sempre a mesma curva"
A música acompanha a melancolia do poema.
Apesar do brilho do dia ser intenso, descortinei uma pérola a rolar pela vidraça da janela...
Obrigada por este momento!