«Deixei que viesses
e para mim tangesses
a aliciante lira
da tua mentira.
Deixei que viesses
e que me prendesses
nos laços doirados
dos nossos pecados.
Deixei que viesses,
não por que te amasse.
Foi para que morresses
e eu não te chorasse.»
[Maria Ondina Braga, «A Rosa-de Jericó, contos escolhidos», Caminho, p.13]
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