vejo-te como se pode ver
através desta chuva oblíqua.
oblíquo é sempre o ângulo de onde
te vejo, por mais que procure a tua
nitidez absoluta.
(...)
através desta chuva oblíqua.
oblíquo é sempre o ângulo de onde
te vejo, por mais que procure a tua
nitidez absoluta.
(...)
Vitor Oliveira Jorge, As Arquitecturas Sanzonais, ed.Campo das Letras, p. 61
Confesso que esperava o pior, c. a., quando li o título, porque ainda ando a ressacar do Pessoa. Ora, o Vítor Oliveira Jorge, embora mais novo,foi um velho companheiro das lides do "DL-Juvenil", a quem perdi o rasto físico, senão sabê-lo arqueólogo. E poeta. Daqueles que se devem ler. Por outro lado, o meu amigo c. a. sempre foi um excelente "casamenteiro" ( de música ou vídeo, e poesia - entenda-se). Parabéns, e um bom resto de domingo. É escusado dizer que também gostei de Sassetti...
ResponderEliminarGosto de Sassetti.
ResponderEliminarChuva oblíqua...
é belo. :)
Como sempre, «les beaux esprits se rencontrent»... Este livro foi um dos meus «achados» na Feira que acabou há uns dias. Conhecia apenas o arqueólogo. O poema que está na contracapa «agarrou-me», mas ainda não encontrei a música certa para esse. Muito grato, APS. Um óptimo resto de domingo também para si.
ResponderEliminarObrigado, Ana. Ainda bem que gostou!
E assim é, mesmo quando o ângulo é recto. E pior é se o ângulo é obtuso :))
ResponderEliminarGostei muito do excerto. Acho que são palavras que todos compreendemos.
:-))) Obrigado, Sara. Um bom domingo para si!
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